Gênero, etnia e acesso ao ensino superior: redimensionado a noção de projeto

Autores

  • Célia Maria Foster Silvestre
  • Ana Janet Villafán Viera

Resumo

No Brasil, as políticas públicas para o acesso ao ensino superior, especialmente o sistema de cotas, tem incluído um percentual cada vez maior de jovens das classes subalternas e coletivos étnicos diferenciados. Neste sentido, analisamos em uma perspectiva étnica e de gênero, quais são os desafios que devem ser superados para que as e os jovens tenham garantido o acesso ao ensino superior, quais os valores presentes em suas escolhas e quais as estratégias colocadas em ação para poder entrar na universidade, para se manter nela e para concluir os cursos. A pesquisa foi realizada na Universidade Estadual de Mato grosso do Sul – UEMS, Brasil, com jovens Kaiowa e Guarani. A análise se vale da noção de projeto e do conceito nativo de “ko’erõ” – que significa “se amanhecer”, para dimensionar o campo de possibilidades que a universidade representa e oferece a estes coletivos étnicos (FUNDECT/UEMS/PIBIC).

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Publicado

2017-12-08

Como Citar

Silvestre, C. M. F., & Viera, A. J. V. (2017). Gênero, etnia e acesso ao ensino superior: redimensionado a noção de projeto. MovimentAção, 3(5), 88–105. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/movimentacao/article/view/7220

Edição

Seção

Dossiê: Conhecimento e Ensino de Sociologia