Ecos da memória e da resistência estudantis: o poder jovem de Arthur Poerner cinquenta anos depois

Autores

  • Thiago Bicudo Castro Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia do IFCH-UNICAMP.

DOI:

https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8755

Resumo

O livro O Poder Jovem e seu autor Arthur Poerner estiveram no centro dos debates sobre a resistência cultural e política à ditadura civil-militar instaurada em 1964. Tanto o autor quanto a obra podem ser interpretados a partir dos eventos políticos iniciados com a assinatura do Ato Institucional nº 2 de 1965 até 1968 e a publicação do Ato Institucional nº 5. Arthur Poerner teve seus direitos políticos cassados em razão do AI-2 e o livro O Poder Jovem foi lançado em 1968 e imediatamente censurado. Este livro, desde o lançamento até suas reedições nas décadas seguintes, teve uma importante influência no movimento estudantil, sendo, inclusive, um meio de reconstrução da memória deste movimento e da UNE. Este artigo analisa a forma como Poerner fomentou a criação de um mito estudantil no campo das resistências pós-golpe de 1964, a partir da obra que completa cinquenta anos em 2018.

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Biografia do Autor

Thiago Bicudo Castro, Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia do IFCH-UNICAMP.

Licenciatura em Ciências Sociais (2011), bacharelado (2012) e mestrado (2016) cursados na Universidade Estadual Paulista (UNESP FFC). Doutorado em andamento pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia (IFCH - UNICAMP). Pesquisa nas áreas de Sociologia da Cultura, Sociologia Histórica e Sociologia dos Intelectuais. Membro do Grupo de Pesquisa: Intelectuais, artistas e esquerdas no Brasil (CNPq).

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Publicado

2018-12-07

Como Citar

Castro, T. B. (2018). Ecos da memória e da resistência estudantis: o poder jovem de Arthur Poerner cinquenta anos depois. MovimentAção, 5(09), 55–77. https://doi.org/10.30612/mvt.v5i09.8755