Hegemonia consensual: por uma teorização sobre a Política Externa Brasileira no pós-Guerra Fria

Autores

  • Sean W. Burges
  • Fabrício H. Chagas Bastos
  • Matthew T. Rogers

Palavras-chave:

Brasil. Fernando Henrique Cardoso. política externa. Antonio Gramsci. hegemonia.

Resumo

As abordagens convencionais sobre hegemonia enfatizam elementos de coerção e exclusão, características que não explicam adequadamente o mecanismo de crescimento de vários projetos regionais ou as características das políticas externas dos poderes emergentes. Este artigo desenvolve o conceito de hegemonia consensual, explicando como uma estrutura pode ser articulada, disseminada e mantida sem recorrer à força para recrutar a participação de outros atores. A ideia central é a construção de uma visão estrutural, ou hegemonia, que inclui específica e nominalmente subordinação, que engajam em um processo de diálogo e interações, causando a subordinação das partes para absorverem apropriadamente a substância e os requisitos da hegemonia como seus próprios. A utilidade da hegemonia consensual como instrumento analítico, especificamente para o estudo do regionalismo e das políticas externas dos mercados e poderes emergentes, é demonstrada pela política externa brasileira no pós-Guerra Fria, indicando para ambos como a hegemonia consensual pode ser perseguida e onde fundam-se os limites naturais de suas ideias-base.

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

Burges, S. W., Bastos, F. H. C., & Rogers, M. T. (2016). Hegemonia consensual: por uma teorização sobre a Política Externa Brasileira no pós-Guerra Fria. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 5(9), 357–385. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/5875