Representações estéticas do sublime e a UNPROFOR: uma luz sobre a Carta da ONU e a autorização do uso da força no Pós-Guerra Fria

Autores

  • João Victor Pinto Dutra PUC-RIO

Palavras-chave:

Operações de Paz. Estética. Segurança Internacional. Violência.

Resumo

O objetivo deste artigo é pensar de que maneira as representações estéticas da violência do conflito, da guerra é realizada de modo a contemplar a defesa e o uso da violência como forma de combater essa esse ato sublime: aquele que está representado de tal maneira que não pode ser descrito. Nesse sentido, as Operações de Paz fornecem importante substrato para estudar a relação entre a autoridade, a legitimidade e prescrição do que é a violência indizível a que as Nações Unidas buscaram evitar, tendo em vista a memória da Segunda Guerra Mundial. No momento em seguida ao fim da União Soviética, à queda do muro de Berlim, as respostas da ONU e do Conselho de Segurança também mudaram, ao buscar outros meios para a garantia da Paz e Segurança internacionais. Assim, é que a UNPROFOR, Operação de Paz na região dos Bálcãs, é símbolo de um período em transição, onde os Direitos Humanos passaram a exercer um papel mais preponderante em detrimento da soberania estatal.

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Biografia do Autor

João Victor Pinto Dutra, PUC-RIO

Mestrando em Relações Internacionais - PUC-Rio

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Publicado

2014-03-29

Como Citar

Dutra, J. V. P. (2014). Representações estéticas do sublime e a UNPROFOR: uma luz sobre a Carta da ONU e a autorização do uso da força no Pós-Guerra Fria. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 2(4), 336–366. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/2899

Edição

Seção

Artigos - Seção Miscelânea