A coleção didática “As Mais Belas Histórias” (1954-1976): lições sobre a formação do Brasil moderno

Autores

  • Felismina Dalva Teixeira Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri /UFVJM
  • Raquel Discini de Campos Universidade Federal de Uberlândia/UFU

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v7i20.7435

Resumo

Este artigo apresenta a coleção de livros escolares denominada “As Mais Belas Histórias” e a analisa como um artefato cultural. Trata-se de um material para alfabetização distribuído nas escolas primárias de Minas Gerais na segunda metade do século XX, sendo que a primeira edição ocorreu em 1954, e a partir de 1976 houve um declínio na sua comercialização em virtude da mudança da orientação metodológica para o ensino de leitura e escrita no estado. Na coleção, a autora Lucia Casasanta mobiliza inúmeros valores morais em circulação no país desde o século XIX, num momento em que parte da intelectualidade nacional buscava respostas frente a uma sociedade em transformação. Dentre esses valores, se destacam aqueles relativos à modernização, ao nacionalismo e à definição de uma identidade do cidadão ideal a ser construído via educação escolar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-08-30

Como Citar

SILVA, F. D. T.; CAMPOS, R. D. de. A coleção didática “As Mais Belas Histórias” (1954-1976): lições sobre a formação do Brasil moderno. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 7, n. 20, p. 118–131, 2017. DOI: 10.30612/eduf.v7i20.7435. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/7435. Acesso em: 29 mar. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)