A “minha” identidade e a “nossa” através das gerações: processos educativos dos adolescentes e jovens

Autores

  • Carina V. Kaplan [Universidade de Buenos Aires - UBA]

Palavras-chave:

Identidade, Juventude, Violência.

Resumo

As relações entre a condição juvenil e a condição estudantil têm variado tal como as transformações culturais e na constituição da subjetividade. Neste trabalho argumentarei como grande parte da literatura sobre o fenômeno da violência no âmbito educativo está arraigada, desde sua origem, por uma visão criminológica de matriz lombrosiana. A história do Ocidente associa a periculosidade aos jovens e desenvolve diversos instrumentos de contenção dessas forças juvenis rebeldes. A exclusão econômica e social soma-se a exclusão simbólica verificada na visão estigmatizada a respeito dos jovens; estabelecendo-se uma diferenciação entre um nós - incluídos, estabelecidos, enaltecidos- e um eles- excluídos, outsiders, minimizados – que antecipa práticas e comportamentos sociais. Estas perspectivas correspondem ao campo acadêmico ao baixo determinismo biológico ou racismo biológico. O parâmetro hegemônico que se aplica para especificar os comportamentos violentos continua reduzido e confinado ao da violência criminal e a indivíduos caracterizados como violentos por natureza.

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Publicado

2011-12-13

Como Citar

KAPLAN, C. V. A “minha” identidade e a “nossa” através das gerações: processos educativos dos adolescentes e jovens. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 1, n. 2, p. p.10–21, 2011. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/1445. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê