Modernismo: entre o arquitetar do “estado de espírito” e a arquitetura identitária do Brasil

Autores

  • Rafaelle Santos Oliveira Universidade Tiradentes
  • Vera Lúcia Santos Alves Faculdade de Comunicação do São Francisco

Palavras-chave:

Modernismo. Patrimônio. Arquitetura. Arte.

Resumo

No intuito de romper os laços entre passado e presente, o “paradigma modernista” das artes buscava representar o caráter identitário da nação brasileira. Nascia, assim, a ideia de patrimônio que estaria representado, simbolicamente, pela linguagem, pelas cores, pelos traços, pelos monumentos, pela formação arquitetônica das cidades, dentre muitos outros aspectos. Neste trabalho, refletimos a respeito do modernismo, sua forma de representação identitária e o valor que tais elementos estenderam até o momento atual da arte brasileira – em detalhamento, da arquitetura-, partindo da obra de Gregori Warchavchik, sob o olhar do modernista Mário de Andrade, para que essa ruptura significou um “estado de espírito” da sociedade brasileira, que culminou na revelação identitária nacional, em sua pluraridade étnico-cultural.

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Biografia do Autor

Rafaelle Santos Oliveira, Universidade Tiradentes

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo, atuando na área de pesquisa em intervenção urbana.

Vera Lúcia Santos Alves, Faculdade de Comunicação do São Francisco

Mestre em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental, Especialista em Ensino da Comunicação, Graduada em Comunicação Social  e Jornalismo em Multimeios e em Letras .

Referências

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Publicado

2016-07-18

Como Citar

Oliveira, R. S., & Alves, V. L. S. (2016). Modernismo: entre o arquitetar do “estado de espírito” e a arquitetura identitária do Brasil. ARREDIA, 5(8), 97–106. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/arredia/article/view/4193

Edição

Seção

Artigos