ESTRUTURA FUNDIÁRIA VERSUS DEGRADAÇÃO DA VEGETAÇÃO: MUNICÍPIOS LINDEIROS DO BAIXO CURSO DO RIO IVAÍ-PR

Autores

  • Pedro Dias Mangolini Neves Bacharel e Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá.
  • Marta Luzia de Souza Doutora em Geociência e Meio Ambiente pela UNESP - Campus Rio Claro. Professora adjunta da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

DOI:

https://doi.org/10.5418/RA2014.1014.0003

Resumo

Esta pesquisa parte do pressuposto de que a produção agropecuária é degradante quanto ao desmatamento da vegetação. Sendo assim, para tal investigação a pesquisa foi desenvolvida em municípios do entorno da planície aluvial do baixo curso do rio Ivaí, localizado na Mesorregião Noroeste Paranaense. Buscou-se entender se há relação entre as diferentes estruturas fundiárias encontradas na região (minifúndio, pequena, média e grande propriedade) com a degradação da vegetação. Para esta pesquisa foram aplicados questionário em 120 propriedades rurais analisadas em toda a área de estudo, em meados de 2011 e 2012. Identi­cando-se assim, as formas de degradação do meio físico-natural advindas da vegetação, tais como, presença de APP (Área de Preservação Permanente) e Reserva Legal nas propriedades analisadas. Em síntese pode-se concluir que o minifúndio e as pequenas propriedades apresentam quase que total preservação da vegetação, já a média e a grande propriedade possuem menos de 40% das propriedades analisadas com APP e Reserva Legal. Isto se deve principalmente pelas pequenas propriedades e os minifúndios analisados serem em sua maioria assentamentos rurais, o que acarreta uma ­ scalização do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e que não ocorre nas médias e grandes propriedades.

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Publicado

2017-07-04

Como Citar

Neves, P. D. M., & Souza, M. L. de. (2017). ESTRUTURA FUNDIÁRIA VERSUS DEGRADAÇÃO DA VEGETAÇÃO: MUNICÍPIOS LINDEIROS DO BAIXO CURSO DO RIO IVAÍ-PR. Revista Da ANPEGE, 10(14), 57–77. https://doi.org/10.5418/RA2014.1014.0003

Edição

Seção

Artigos