BIOGEOGRAFIA: REFLEXÕES SOBRE TEMAS E CONCEITOS

Autores

  • Sueli Angelo Furlan Doutora em Ciências – Programa de Pós-Graduação em Geografia Física – FFLCH-USP.Docente e pesquisadora do Departamento de Geografia – USP. Ciências Ambientais da USP – PROCAM. Coordenadora do NUPAUB – USP (Núcleo de Estudos de Populações Humanas e Áreas Úmidas (www.usp.br/nupaub). Pesquisadora da United Nations Research Institute for Social Development– UNSRID (Suiça) (www.unrisd.org). Especialista em Planejamento Ambiental. Av. Prof. Lineu Prestes, 338. CEP. 05508-000 – São Paulo – SP– Brasil.
  • Rosemeri Melo e Souza Doutora em Desenvolvimento Sustentável / Gestão Ambiental (UnB) com estágio doutoral Grupo DILIF da Universidade de Lisboa, Portugal. Pós-Doutora em Geografia Física (Biogeografia) pela GPEM/The University of Queensland, Austrália. Pesquisadora do CNPq e Professora Associada do Departamento de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Docente Pesquisadora dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO/UFS) e em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFS). Lidera o Grupo de Pesquisas GEOPLAN/UFS - Geoecologia e Planejamento Territorial (www.geoplan.net.br). Av. Marechal Rondon S/N, Pólo de Pós-Graduação, sala 01. CEP: 49100-000 – São Cristóvão – SE– Brasil.
  • Eduardo Rodrigues Viana de Lima Doutor em Geografia – Programa de Pós-Graduação em Geografia – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba. Pós-doutorado na Universidade de Sevilla (Espanha). Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq – Nível 2 – Arquitetura, Demografia, Geografia, Turismo e Planejamento Urbano e Regional. Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Exatas e da Natureza - Campus I, Departamento de Geociências. Cidade Universitária- Castelo Branco III - CEP58059-900 - João Pessoa - PB – Brasil
  • Bartolomeu Israel de Souza Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-Doutorado em Biogeografia na Universidade de Sevilla (Espanha). Professor dos Programas de Pós-Graduação em Geografia e Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal da Paraíba. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos do Semiárido – GESA (UFPB). Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Departamento de Geociências – UFPB/CCEN/Departamento de Geociências, Campus I. Cidade Universitária, Castelo Branco III, CEP: 58059-900, João Pessoa/PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5418/RA2016.1218.0006

Resumo

Este artigo traz uma breve análise das produções científicas apresentadas no XI Encontro Nacional da Anpege de 2015. Pela primeira vez organizou-se um eixo com o título Biogeografia e Geoecologia da Paisagem, revelando que a pesquisa sobre a dimensão espacial da biodiversidade vem ampliando sua produção e espaços de divulgação acadêmica em eventos da Geografia. Destacam-se também as bases conceituais e metodológicas das pesquisas e a apropriação de tecnologias de geoprocessamento nas análises biogeográficas. A paisagem e os geossistemas aparecem como conceitos estruturadores de variados métodos de estudo. Neste contexto apresenta-se uma caracterização do campo de conhecimento da Biogeografia na Geografia e algumas articulações conceituais com outros campos científicos. Em seguida analisa-se a amostra de trabalhos que demonstram esses recortes temáticos e enfoques que atestam, particularmente, o dinamismo da disciplina na contemporaneidade. Por outro lado, percebe-se uma certa diluição dos conteúdos de estudos biogeográficos em vários temas da Geografa Física. Outro aspecto importante é o papel das abordagens espaciais e cartográfcas, assim como aquelas que sugerem um novo foco geográfico da conservação da natureza. As análises confirmam a necessidade de uma sistematização, ainda que preservando a riqueza e diversidade de tendências, pois ao que parece tem-se neste momento tangências evidentes em vários campos disciplinares que sempre dialogaram com a biogeografia. Saberes de campos científcos, tais como: Botânica, Zoologia, Ecologia da Paisagem, entre outros, estão presentes nos estudos que objetivam de modo geral compreender a espacialização dos seres vivos. Além destes campos, que podem ser considerados externos ao campo específico da Geografia para interpretação biogeográfica, conclui-se que é imprescindível entrelaçar e explorar o grande potencial da Geografia como um dos suportes fundamentais para o estudo de questões ambientais, associadas principalmente com a Geografia da Conservação.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Furlan, S. A., Souza, R. M. e, Lima, E. R. V. de, & Souza, B. I. de. (2017). BIOGEOGRAFIA: REFLEXÕES SOBRE TEMAS E CONCEITOS. Revista Da ANPEGE, 12(18), 97–115. https://doi.org/10.5418/RA2016.1218.0006

Edição

Seção

Artigos