Crescimento inicial de mudas de oliveira em competição com plantas daninhas

Autores

  • Larissa Madureira Martins UFVJM
  • Maria do Céu Monteiro Cruz UFVJM
  • Adelson Francisco de Oliveira EPAMIG
  • Miriã Cristina Pereira Fagundes UFVJM
  • José Barbosa dos Santos UFVJM

Palavras-chave:

competitividade, interferência, manejo, Olea europaea L.

Resumo

Dentre os fatores ambientais que afetam o desenvolvimento da oliveira (Olea europaea L.), cita-se a convivência com outras plantas no ambiente de cultivo, que pode interferir no crescimento e no equilíbrio nutricional das plantas. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar mudas de duas cultivares de oliveira em fase inicial de crescimento convivendo com diferentes espécies de plantas daninhas. Adotou-se o esquema o fatorial 2 x 6, sendo os fatores: duas cultivares de oliveira (‘Arbequina’ e ‘Koroneiki’) e seis situações de competição (Bidens pilosa, Brachiaria brizantha, Cenchrus echinatus,Canavalia ensiformis, Lupinus albus e sem competição) distribuídos em blocos casualizados com quatro repetições. As plantas foram conduzidas em vaso, contendo 5 litros de substrato (Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico). Para cada espécie foi estabelecida a densidade de uma planta competidora por vaso. O período de convivência entre as cultivares de oliveira e as plantas competidoras foi de 60 dias. Constatou-se menor crescimento nas duas cultivares de oliveira sob competição com as diferentes espécies de plantas daninhas, sendo a maior interferência na cultivar Arbequina com B. brizantha, C. ensiformis e C. echinatus. Para o número de folhas e a massa seca foliar a cultivar Koroneiki apresentou menor produção em competição com B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus. As plantas daninhas interferiram nos teores foliares de N e K que foram menores nas mudas de ‘Arbequina’ em competição com B. pilosa e na cultivar Koroneiki com B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus. A cultivar Arbequina mostrou-se mais tolerante a interferência das plantas daninhas. As espécies B. pilosa, C. ensiformis, L. albus e C. echinatus foram as espécies com maior potencial de interferência no crescimento inicial das mudas da cultivar Koroneiki. 

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Biografia do Autor

Larissa Madureira Martins, UFVJM

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFVJM. Campus JK, Diamantina, MG

Maria do Céu Monteiro Cruz, UFVJM

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba, Mestrado em Fitotecnia/Produção Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa e Doutorado em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal de Lavras, atuando em projetos relacionados à area de Fruticultura. Atualmente é Professora da UFVJM. Atua na área de Fitotecnia, com ênfase em Fruticultura nos seguintes temas: Propagação, manejo da produção e fisiologia de espécies frutíferas.

Adelson Francisco de Oliveira, EPAMIG

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, U.R. Sul de Minas, CP 176, CEP 37200-000, Lavras, MG, Brasil

Miriã Cristina Pereira Fagundes, UFVJM

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFVJM, Campus JK, Diamantina, MG

José Barbosa dos Santos, UFVJM

Prof. do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, UFVJM, Campus JK, Diamantina, MG

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Publicado

2015-04-24

Como Citar

Martins, L. M., Cruz, M. do C. M., de Oliveira, A. F., Fagundes, M. C. P., & dos Santos, J. B. (2015). Crescimento inicial de mudas de oliveira em competição com plantas daninhas. Agrarian, 8(28), 124–132. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/2670

Edição

Seção

Artigo - Fitotecnia

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