Morfofisiologia de milho safrinha em espaçamento reduzido e consorciado com Urochloa ruziziensis
Palavras-chave:
Área foliar, Brachiaria, clorofila, fluorescência, Zea maysResumo
A cobertura vegetal sobre a superfície do solo é de fundamental importância para manutenção do sistema plantio direto, no entanto em regiões de clima tropical há rápida decomposição destes resíduos vegetais. O consórcio do milho com forrageiras é uma alternativa para manter o solo coberto, mas a população de plantas é um fator chave para alcançar a rentabilidade do sistema. O trabalho foi realizado com objetivo de avaliar as interações e interferências de populações de Urochloa ruziziensis no desempenho morfofisiológico das plantas de milho. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas. As parcelas principais foram constituídas pelas populações de milho safrinha (5,1 e 6,2 plantas m-2) e as subparcelas pelas populações de U. ruziziensis (0, 5, 10, 20 e 40 plantas m-2), em quatro repetições. As parcelas foram constituídas de sete linhas de milho, no espaçamento de 0,45 m, com área útil de 2,25 m de largura por 12,0 m de comprimento. Os dados foram submetidos à análise de variância, os resultados de populações de U. ruziziensis submetidos à análise de regressão, e as médias das variáveis entre populações de milho comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). O aumento da população de U. ruziziensis provocou alterações em plantas de milho, como redução na altura de plantas, menor área foliar, colmos mais finos e redução na massa seca de espigas de milho. As populações de milho e de U. ruziziensis não influenciaram na eficiência quântica potencial e na eficiência quântica máxima do processo fotoquímico no fotossistema II (PSII).
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