Idade da matriz e tempo de estocagem dos ovos no desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte
Palavras-chave:
consumo de ração, conversão alimentar, ganho de peso, mortalidade.Resumo
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência da idade da matriz e o tempo de estocagem dos ovos sobre o desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte criados até aos 42 dias de idade. Para isto, utilizou-se 2916 pintos de corte machos da linhagem Ross 308® onde foram avaliados: peso médio inicial (PMI), peso médio final (PMF), ganho de peso médio (GPM), consumo de ração (CRM), conversão alimentar (CA), mortalidade (MORT) e rendimento de carcaça. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3, referente à três idades das matrizes (33, 43 e 61 semanas) e três períodos de estocagem dos ovos (24, 72 e 120 horas). Na fase de 1 a 7 dias de idade, houve interação (p<0,05) entre a idade da matriz e tempo de estocagem dos ovos para PMI, PMF e GPM. Para CRM, CA e MORT, não houve interação (p>0,05). Na fase de 1 a 35 dias, o PMF, GPM e MORT não foram influenciados (p>0,05). Para CRM e CA houve interação (p<0,05), entre os fatores avaliados. O desempenho aos 42 dias de idade, para PMF e GPM não foram afetados (p>0,05) pelos tratamentos. Para CA, houve interação, assim como a MORT, já o rendimento de carcaça não apresentou interação entre os fatores. Nas condições em que foi conduzido este trabalho, conclui-se que frangos de corte tendem a apresentar melhores resultados de desempenho de 1 a 7 dias de idade quando oriundos de matrizes mais velhas (com 61 semanas de idade) e ovos estocados por período de até 72 horas. No entanto, estes resultados são diluídos com o aumento da idade dos frangos até os 42 dias não influenciando no rendimento de carcaça ao abate.
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