A estética neofantástica no romance As horas nuas, de Lygia Fagundes Telles

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7774

Palavras-chave:

Palavras-chave, Sobrenatural. Fantástico. Neofantástico. Lygia Fagundes Telles.

Resumo

Este trabalho tem o propósito de promover uma análise estrutural e semântica do universo sobrenatural presente no romance As horas nuas, de Lygia Fagundes Telles. Nosso estudo almeja estudar o livro à luz de teorias outras que distanciam sobrenatural contemporâneo daquele tradicional pertencente aos séculos XVIII e XIX. Para isso, teremos como norte as palavras do escritor italiano Italo Calvino – em quem nos apoiaremos para promover uma leitura mais atual desse universo metafísico − assim como a teoria do argentino Jayme Alazraki – estudioso responsável pela criação do termo neofantástico, palavra com que define essa forma derivada da antiga narrativa fantástica, aquela tão amplamente teorizada por Tzvetan Todorov.

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Biografia do Autor

Kelio Junior Santana Borges, Universidade Federal de Goiás

Professor de Língua Portuguesa no Instituto Federal de Goiás-Campus Aparecida de Goiânia e doutorando no Curso de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás - UFG- Goiânia, Goiás. Organizador da coletânea de ensaios críticos Traços de essencialidades: mulher, literatura e gênero em Marina Colasanti (Kelps,2015), co-organizador do e-book Sobre as mulheres e seus escritos: perspectivas femininas e feministas (2016), a convite da Mares Editores. Membro do projeto de pesquisa “Rede de Estudos de Língua Portuguesa ao Redor do Mundo – RELPMUND (CNPq) e Bolsista CAPES - Doutorado-Sanduíche na Università degli Studi Roma Tre – Itália.

Referências

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Publicado

05.12.2018

Como Citar

Borges, K. J. S. (2018). A estética neofantástica no romance As horas nuas, de Lygia Fagundes Telles. Raído, 12(29), 147–157. https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7774

Edição

Seção

DO FANTÁSTICO E SEUS ARREDORES