Estado, Luteranismo e imigração no Brasil: para além da epopeia dos primeiros pastores alemães

Autores

  • Rodrigo Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Frederico Antonio Ferreira Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

DOI:

https://doi.org/10.30612/frh.v19i34.7708

Palavras-chave:

Luteranismo. Imigração alemã. Brasil. Padroado.

Resumo

Objetivamos no presente artigo preencher uma lacuna referente ao início do processo de imigração e da relação desta com a implantação do Luteranismo no Brasil. Assim, o texto volta-se para a análise da relação entre o empreendimento estatal da colonização e a sua ação de prover aos imigrados os serviços religiosos protestantes. A partir da documentação do Arquivo Histórico (AHI), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), no Rio de Janeiro, referente às trocas de correspondências entre a Representação Brasileira em Hamburgo e em Berlim com a Secretária dos Negócios Estrangeiros do Império do Brasil, entre as décadas de 1840 e 1860, poderemos observar como a inserção do Luteranismo consistiu em uma ação estatal e não meramente uma epopeia de pastores voluntários, que visavam atender seus irmãos na fé. Para tanto, observaremos dois casos, as Colônias de Santa Isabel (ES) e a de Petrópolis (RJ). Defende-se que o Estado Imperial adaptou suas ações, baseadas no Padroado Católico, na organização de um “Padroado Luterano” para os serviços religiosos aos imigrados.

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Biografia do Autor

Rodrigo Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorando em Arqueologia no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Frederico Antonio Ferreira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Pereira, R., & Ferreira, F. A. (2018). Estado, Luteranismo e imigração no Brasil: para além da epopeia dos primeiros pastores alemães. Fronteiras, 19(34), 159–181. https://doi.org/10.30612/frh.v19i34.7708

Edição

Seção

DOSSIÊ 12: PROTESTANTISMOS E HISTÓRIA: A PROPÓSITO DOS 500 ANOS